quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Associação de Moradores do Aterrado atende reivindicação antiga de comerciante
















Matéria publicada no Jornal A Voz da Cidade, 29 de Agosto de 2009
Coluna Pelas Cidades

Associação de Moradores do bairro Aterrado atende reivindicações da comunidade

Volta Redonda

Para verificar as reclamações dos moradores da Rua Nestor Perligueiro, no bairro Aterrado, com relação aos resíduos deixados na rua pelo lixo industrial de supermercados, o diretor da seção de Limpeza Urbana, Gésio Reis Cândido da Silva foi convidado pela Associação de Moradores (AMACA) a ouvir pessoalmente de moradores o que estava acontecendo no local. O encontro aconteceu no dia 24, às 15h, nas instalações da loja Embrasom, a qual está localizada ao lado do supermercado Floresta, alvo das reclamações.
De acordo com a gerente da Embrasom, Cíntia Oliveira Vieira, 31, não é somente o cheiro do resíduo que incomoda a comunidade. O caminhão de carga e descarga de mercadorias também causa transtornos aos moradores, visto que as caixas são colocadas nas calçadas.
“Muitos pedestres têm de andar nas ruas. Ás vezes, não consigo abrir a loja às 8h30, pois o caminhão é estacionado na nossa porta. Eu peço com toda educação para eles me deixarem passar e os motoristas alegam que a responsabilidade não é deles e sim de quem manda a mercadoria”, comentou.
Para o proprietário da Embrasom, Paulo Vieira da Silva, o maior problema aparece quando o caminhão de lixo vai embora.
“Esse tipo de lixo orgânico tem de ser resfriado para não deixar resíduo pelas ruas. Li em sites de outros municípios, que este lixo tem ser tratado. Eu até entendo que pelo fato do lixo ter verduras, frutas, ele dá muito volume no cocho, mas precisamos ter uma alternativa para resolver isso”.
De acordo com diretor da seção de Limpeza Urbana, o lixo é recolhido pela empresa Vega, e é necessário que a Lei Orgânica do município seja analisada para saber se a mesma instituição está descumprindo as leis.
“O problema é que os supermercados estão cumprindo o que foi combinado com a prefeitura. Nas duas vezes em que fui visitar os mercados para verificar as reclamações sobre a coleta de lixo, não achei nada no local. Nem resíduos, pois nos dois dias tinha chovido”, analisou.
Para isso, Gésio deu o número de seu telefone celular para Paulo, assim quando o caminhão deixar resíduos ou provocar problemas para realizar a carga ou descarga de mercadorias, as reivindicações terão fundamento e as empresas poderão ser multadas.
“Como poderei provar o caso? Por enquanto, não posso reclamar dos supermercados nem da Vega. Os gerentes garantiram que lavam as calçadas às 6h da manhã, logo depois que todo o processo é realizado”, explicou.
De acordo com a presidente da AMACA, Kika Monnteiro, os supermercados e o poder público estão querendo resolver a situação da melhor forma possível. “Esta é a primeira vez, durante todos estes anos na Associação, que um representante do poder público verifica uma empresa privada pessoalmente devido a uma reclamação de moradores. Todos estão fazendo sua parte. Mas, se realmente a situação continuar, a melhor forma para provar a reivindicação é denunciar à fiscalização, notificando sobre o caso quando ele estiver acontecendo”, comentou.
A Associação de Moradores agora comemora mais uma resolução: a poda de árvores da Avenida 17 de Julho será realizada na 1a quinzena de setembro. Para o Secretário Municipal de Serviços Públicos, Carlos Roberto Paiva, a instituição está em negociação com a Light, porque muitas árvores estão perto de postes de alta tensão. “A poda trará alguns transtornos aos moradores, pois teremos de desligar a energia para realizar o serviço com segurança”, finalizou.

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